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Fala de bicho, fala de gente: cantigas de ninar do povo juruna
CRISTINA MARTINS FARGETTI

A professora Cristina Martins Fargetti estuda a língua juruna desde a década de 1980, tendo acumulado, ao longo de trinta anos de pesquisa, profundo conhecimento e proximidade com os membros dessa etnia. Neste livro, é apresentada uma análise com base em 49 cantigas de ninar juruna, algumas delas cantadas pelos bichos-gente, categoria de animais que remontam à cosmologia ancestral juruna. Conservadas pelas anciãs da tribo, hoje elas são cantadas pelas mães e avós que embalam suas crianças e, ao mesmo tempo, resistem ao processo de aculturação. O livro traz, ainda, um estudo e partituras compostos pela musicista Marlui Miranda.

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DETALHES DO PRODUTO
SUMÁRIO

ISBN: 9788594930316
Edição: 1ª (2017)
Área: COMUNICAÇÃO E ARTES
Número de Páginas: 304
Tamanho: 24,8 x 19,2 cm
Editora: EDIÇÕES SESC
Título: FALA DE BICHO, FALA DE GENTE: CANTIGAS DE NINAR DO POVO JURUNA
Autora: CRISTINA MARTINS FARGETTI; participação de Marlui Miranda
Acompanha 49 partituras e CD com registro sonoro

DONOS DO RIO – Danilo Santos de Miranda – 11
INTRODUÇÃO – 13
Um trabalho a muitas mãos – 15

PARTE I – GENTE BICHO
1. OS JURUNA – 23
2. UM HUMOR DIFERENTE – 31
Velhos, cobras e outros bichos – 31
3. SER OU NÃO SER GENTE: O PARADOXO JURUNA – 41
Bichos-gente e suas histórias Os bichos-gente dos juruna e o debate antropológico – 46
4. CARACTERÍSTICAS DA FALA DE BICHO – 65
A noção de erro – 66
Exemplos de variação? – 68
Errando entre os juruna – 70
Os erros dos bichos-gente – 72

PARTE II – CANTIGAS DE NINAR
5. UMA VISÃO SOBRE O GÊNERO – 77
Origens ibéricas – 79
As cantigas de ninar brasileiras – 90
Músicas indígenas: em busca do conhecimento – 99
6. CANTIGAS DE NINAR DOS JURUNA – 105
Tipologia temática – os critérios adotados – 109
Questões linguísticas para o entendimento das cantigas – 112
O humor nas cantigas – 117
O cancioneiro juruna de cantigas de ninar e sua proposta de tradução – 121
7. ARTE E SOBREVIVÊNCIA: A ECOLOGIA SONORA NAS CANTIGAS DE NINAR JURUNA Marlui Miranda – 173
Cultura e sobrevivência – 174
Um ecossistema musical juruna – 176
Uma “lavoura arcaica” – 178
A filosofia ecológica no campo da música juruna – 179
Em torno do cancioneiro – 184
Hi, a guardia – 186
Questões sobre a transcrição – 189
Paralelos entre os etnólogos e os respectivos discursos – 206
Considerações finais – 210

PARTE III  -PARTITURAS DO CANCIONEIRO
INTRODUÇÃO – 217
Partituras Marlui Miranda – 221
CONCLUSÃO – 279
REFERÊNCIAS – 289
SOBRE AS AUTORAS – 297
AGRADECIMENTOS – 299
CRÉDITOS DAS IMAGENS – 303

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