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Sociologia da obesidade
JEAN-PIERRE POULAIN

Qualificada como "epidemia mundial" pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade tem mobilizado ininterruptamente o setor médico, questionando as diferentes instâncias científicas, interpelando o mundo político e periodicamente produzindo grandes manchetes na mídia. Suas consequências são múltiplas, seja no plano estritamente sanitário, seja no econômico ou no social. Mas as dimensões da obesidade não se reduzem a seus determinantes sociais: alcançam níveis e modos de vida, discriminações e estigmatizações que vitimam as pessoas com sobrepeso, ou ainda estabelecem normas e modelos de estética corporal. Para ultrapassar a aparente e frequentemente ofuscante evidência problemática do corpo do obeso, convém considerar as controvérsias científicas que atravessam essa questão para introduzir as estratégias conflituosas entre agentes do sistema médico, agroalimentar, da indústria farmacêutica, da mídia e dos diferentes ministérios envolvidos.

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DETALHES DO PRODUTO
SUMÁRIO

ISBN: 9788539604371
Edição: 1ª (2014)
Área: COMUNICAÇÃO E ARTES
Número de Páginas: 374
Tamanho: 16 x 23 cm
Editora: SENAC SÃO PAULO
Título: SOCIOLOGIA DA OBESIDADE
Autor: JEAN-PIERRE POULAIN

Nota da edição brasileira – 11
Prefácio à edição brasileira – 13
Introdução – 15
1. A lei do embaixador americano desafiada – 16
2. A obesidade é muito simples –  20
3. As sociologias da obesidade – 27

Primeira parte-A sociologia a serviço da medicina da obesidade – 33
1. O desenvolvimento da obesidade e os fatores sociais envolvidos – 37
1. Determinantes sociais da obesidade – 44
2. O status socioeconômico como determinante da obesidade – 44
3. A corpulência como determinante do status socioeconômico – 47

2. A obesidade como doença de transição – 49
1. Transição demográfica e transição epidemiológica – 50
2. A alimentação na transição epidemiológica – 54
3. Transição nutricional e transição alimentar – 58
4. O que acontece após a transição? – 63
5. Retorno sobre a diminuição da fecundidade – 66

3. A obesidade: uma questão política – 73
1. Quando os políticos entram em cena – 73
2. Consequências das políticas agrícolas sobre a obesidade – 76
3. A obesidade e as políticas econômicas – 79

4. Posições sociais, estilos de vida, alimentação e obesidade – 85
1. Os obesos na sociedade francesa – 85
2. Os obesos na escala social da França – 90
3. Obesidade e mobilidade social – 97
4. Modernidade alimentar: causa da obesidade ou mudanças adaptativas? – 99
5. Obesidade, precariedade e precarização – 104
6. Práticas alimentares das pessoas em situação de precariedade – 108

5. A infelicidade dos obesos nas sociedades modernas – 115
1. A estigmatização e seu impacto sobre as trajetórias sociais – 115
2. Os efeitos da estigmatização – 120
3. Os gordos amados, os gordos odiados – 122
4. A estigmatização vivenciada – 130
5. Por que lutar contra a estigmatização da obesidade? – 133
Conclusão – 139
Segunda parte-Medicalização e controvérsias: o olhar crítico da sociologia sobre a obesidade – 141
1. Refletir sobre as controvérsias – 147
1. A teoria do agendamento – 148
2. A sociologia da tematização – 150
2. Medicalização da obesidade – 157
1. Pequena história da medicalização da obesidade – 158
2. A conquista de um lugar respeitável na área da medicina – 161
3. A psiquiatrização e a psicologização da obesidade – 165
4. Transformando-se em uma questão de saúde pública – 168
3. A complexa avaliação da obesidade – 177
1. História natural do IMC – 178
2. Categorias que tendem a ser alteradas – 183
3. O retorno à antropometria – 193
4. As controvérsias científicas – 199
1. A retórica da agregação – 202
2. A obesidade infantil e as manipulações paternalistas – 205
3. Obesidade: quantos mortos? – 209
4. Obesidade: quanto custa? –  216
5. A obesidade e a expectativa de vida – 220
5. Que sentido dar a essas controvérsias? – 223
1. As controvérsias como valor de troca pelo agendamento – 223
2. As controvérsias como processo de tematização – 228
3. Publicação e procedimento de tematização – 234
Conclusão – 237
Terceira parte-Contribuição para uma política da obesidade – 239
1. Responsáveis, culpados e “bodes expiatórios” – 241
2. Elementos para uma estratégia de luta contra a obesidade – 249
1. Como justificar a luta contra a obesidade? – 249
2. As aquisições da saúde pública – 251
3. Da rede causal aos campos de ação – 254
4. Os instrumentos de prevenção – 259
5. As linhas estratégicas de uma política de prevenção – 262
6. O indispensável trabalho de inventário e de avaliação – 266
7. Elementos metodológicos para uma avaliação – 273
3. Os sistemas de valores e o desenvolvimento da obesidade – 279
1. Os sistemas de valores relativos à corpulência – 279
2. Os sistemas de valores relativos à alimentação – 280
3. Aspectos da medicalização da alimentação cotidiana – 281
4. Retorno à socialização alimentar – 283
4. A caminho da partilha de responsabilidades, – 287
1. A gestão em duplo círculo a serviço da obesidade – 288
2. A avaliação, a percepção do risco e as formas de racionalidade – 290
3. Princípio de independência dos especialistas – 294
4. Estabelecimento das lógicas de ação e de interesse – 296
Conclusão – 299
Conclusão geral – 301
Pósfacio – 305
Anexos – 307
Bibliografia – 319

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