Livraria Senac

A virtude da gula: pensando a cozinha brasileira
RAUL GIOVANNI DA MOTTA LODY

Considerado um dos sete pecados capitais para os cristãos, o conceito da gula como pecado pode ser definido como o desejo insaciável pela comida e bebida, também associado ao egoísmo humano, do muito, do querer ter mais e não se contentar com o que tem, vício que poderia ser equilibrado pela virtude da temperança. Entretanto, com o decorrer da História, a visão sobre a gula tornou-se plural; dependendo da cultura ela pode ser vista como um sinal de status, ou como fundamental em celebrações religiosas e rituais sociais que reafirmam identidades por meio do quê, como e o quanto se come. Hoje, ainda, o guloso pode estar associado à figura do gourmand e do gourmet, uma gula aceita e valorizada pela sociedade. Neste livro de Raul Lody, a gula é apresentada como uma virtude, liberta de seu princípio moral de pecado, e, ao longo dos capítulos, o leitor poderá se deliciar com as descrições, histórias e impressões do autor a respeito de pratos tradicionais da mesa brasileira. Os textos que compõem esta coletânea levam em consideração os aspectos econômicos, sociais e culturais de ingredientes que revelam a identidade da mesa brasileira, como o coco, bacalhau, tapioca, feijão, sanduíches, frutas, milho, pimentas, bolos, enfim, uma reunião de sabores tradicionais.

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DETALHES DO PRODUTO
SUMÁRIO

ISBN: 9788539608430
Edição: 1ª (2013)
Área: GASTRONOMIA E NUTRIÇÃO
Páginas: 272
Editora: SENAC SÃO PAULO
Título: A VIRTUDE DA GULA: PENSANDO A COZINHA BRASILEIRA
Autor: RAUL GIOVANNI DA MOTTA LODY

Nota do editor – 9
Prefácio – Carlo Petrini – 13
Guloso contra os preconceitos – 17
Tudo se destina à boca do homem – 21
Gulas – 22
Jejuns & jejuns – 26
Uma cozinha à brasileira -29
“Da terra”, “do reino”, “da costa”: uma viagem pela formação da cozinha brasileira – 30
Ingredientes & identidades – 36
Companhia das Índias e os batavos no Nordeste – 40
Muito além do azeite de oliva, das azeitonas e do queijo de cabra – 49
Cocos & cocos – 54
Bacalhau peixe é – 62
Beiju e tapioca – 67
Relações sociais à mesa – 71
Casa-grande & senzala: a comida como método social – 72
Comida de matriz africana em Casa-grande & senzala – 74
Sabores ibéricos em Casa-grande & senzala – 78
Feijão & feijão – 81
A civilização do feijão – 82
Esse feijão que nos seduz – 84
O mito da feijoada – 87
Feijão de comer “de mão” – 90
Adalu: uma comida de feijão e milho – 91
Feijão do Norte: feijão manteiguinha de Santarém – 93
Sagrado feijão – 95
Catar feijão – 98
Feijão magro e feijão gordo – 100
O feijão “arrumadinho” – 102
Feijão-de-azeite – 104
Venha comer um feijão! – 106
Dovró: uma comida afro-americana à base de feijão – 108
O homem que cantava, tocava e comia “baião”: uma homenagem à “Lua”. Luiz Gonzaga – 110
Feijão de coco – 112
Sanduíches & símbolos – 115
De Roma à mesa: o sanduíche de mortadela – 116
A globalização da salsicha Frankfurt o hot dog – 118
Pão e peixe: por um tempero do Bósforo – 121
Sanduíche bauru ou simplesmente bauru – 123
O poder do hambúrguer – 126
Da bola de fogo ao sanduíche nagô – 129
Pão com carne – 131
Prego no vazio – 134
Sanduíches aéreos nos aeroportos e a bordo – 136
Pão com manteiga – 138
Sanduíche natural – 140
Sardinha no pão – 143
Para beber e significar – 147
Agua do paraíso – 148
Agua de janeiro – 150
O gosto d’água – 151
Agua de pote – 153
Milho de beber – 155
Açaí – 157157
Bebidas da floresta – 160
O sumo da cana sacarina – 162
Xequetê uma bebida multicultural – 164
Dengué e afurá as bebidas brancas – 166
Caju o vinho e a cajuína – 169
Mingaus – 171
Santo caldinho de peixe – 173
Milho: o cereal das Américas – 177
Abadô: milho de lemanjá – 178
Comidas moles – 180
Farofa de cuscuz: entre o Magrebe e a América – 182
O axé do milho – 185
Acapá vermelho – 186
Doburu a comida do corpo – 189
Lelê de milho: entre a casa e o sagrado, 191 Ado: o doce gosto do milho – 193
Ebo: o gosto do milho branco – 195
Milho: a comida do caçador – 196
Papangu o personagem-comida – 199
Ritual e comensalidade – 201
Comer a festa: a civilização do bolo – 202
Terça-feira gorda – 207
Cabidela: galinha, sangue e sabor – 210
Entre as folhas de uva, a hortelã, o trigo e os sabores do oriente médio – 215
Pimentas & pimentas – 219
O fruto que arde e incendeia o paladar: a pimenta – 220
A estética que faz arder – 223
Atarê a pimenta para se falar – 225
Molho para se lambuzar – 227
O sabor vermelho: a pimenta – 229
O sabor verde: erva-mate – 232
À boca com axé, 235
Ojó Odó: a festa das comidas brancas – 236
Xangô e maracatu: o acarajé na tradição do carnaval – 239
Cuxá: da rua à mesa – 245
O sagrado comer – 248
Com axé não tenho fome – 255
Os pequenos grandes prazeres – 259
Bibliografia – 263

 

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