Como foi que a FARINHA, o FEIJÃO e a CARNE-SECA vieram a constituir os elementos básicos da cultura alimentar brasileira, no caldo que resultou do encontro dos índios com europeus e africanos? Como foi que, nesse cozido, o colonizadores muitas vezes se deixaram colonizar para garantir, antes de tudo, sua sobrevivência? Como foi que as hábeis sinhás, "munidas de poucos apetrechos e muita fome", souberam combinar os ingredientes e os recursos à disposição para reinventar velhos costumes e criar novos paladares? Farinha, feijão e carne-seca lança um olhar para a cozinha colonial brasileira através da lente de aumento da antropologia, mostrando-nos que é também no prosaico cotidiano que se forma uma sociedade. É uma contribuição do Senac São Paulo para uma percepção mais profunda do papel da gastronomia no estudo da cultura de um povo.
Não sabe seu CEP?
Consulte aqui
